O robô anfíbio inspira os cientistas a desenvolver robots aquáticos que conseguem andar.


os cientistas descobriram uma forma de permitir que os microrrobôs se movam na superfície da água. a ideia veio da observação dos percevejos-da-água, que deslizam sem esforço na superfície das lagoas.

os investigadores conseguiram aplicar este princípio a uma tecnologia que poderá servir de base para futuros sistemas de resgate e de monitorização ambiental. a equipa responsável pelo desenvolvimento desta tecnologia é da faculdade de engenharia e ciências aplicadas da universidade de virgínia.

uma técnica chamada "hydrosprea" permite criar robôs macios extremamente finos diretamente na superfície da água. quando um polímero líquido é aplicado diretamente na superfície da água, ele espalha-se numa película lisa de duas camadas.

na experiência, foi utilizado polidimetilsiloxano (pdms) e foram desenvolvidos dois protótipos. um é chamado "hydroflexor", que se move como uma barbatana de peixe, e o outro é chamado "hydrobuckler", que caminha sobre a água usando um efeito de flexão elástica, como um percevejo-da-água.

estes robôs são movidos por fontes de calor infravermelhas, que inflam a camada de película a diferentes velocidades. segundo os autores, esta mesma tecnologia também pode ser usada na produção de dispositivos eletrónicos flexíveis, não apenas na robótica.